sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Gafes, vexames & micos: 50 dicas para evitá-los
“Boas
maneiras são mais importantes do que leis”, dizia o escritor irlandês
Edmund
Burke (1729-1797).
Parte 2 - FAMÍLIA
11 - Dê o exemplo
Saber como ensinar boas maneiras às crianças é tão importante quanto o que
ensinar. O exemplo é a melhor forma. Fazer uma cena com a criança num restaurante
porque ela fez uma cena é contraditório. Gentileza é contagiosa mesmo com os
pequenos.
12 - Mudar o discurso sem mexer no conteúdo
A intimidade pode desligar nossa sensibilidade em algumas situações. É comum
entre casais comentários recorrentes que irritam o parceiro. Um exercício
proposto por Alford é pedir que o autor do comentário escreva o mesmo assunto
para três pessoas: seu melhor amigo, seu chefe e para uma criança de 10 anos.
Esse exercício faz com que o outro perceba as diferenças de tom e descubra um
jeito de passar o recado.
13 - Quarentena
Você e seu companheiro acabaram de se separar e você já tem um namorado novo.
Evite lugares que frequentava com o parceiro anterior, especialmente a casa de
amigos próximos aos dois. Superar o fim da relação fica mais difícil ao saber
que o outro anda acompanhado, frequentando os mesmos lugares onde iam enquanto
estavam juntos.
14 - Não piore as coisas
Doutora Ruth, uma amiga de Alford, tem 82 anos, escreve livros e leciona em
Princeton e em Yale. Diz que os amigos mais velhos cansam de ouvir a pergunta:
“Você está bem” ou “Você está feliz”. Isso os faz pensar como estão perto da
morte. Da mesma forma, pacientes com doenças terminais não querem ouvir a todo
momento: “Você está ótimo”. A sogra de uma amiga de Alford que teve câncer
chegou a ouvir de uma colega que soube de sua doença: “Oh! Mas as suas crianças
são tão lindas!”.
15 - Adeus na hora certa (ou errada)
Assuntos do coração costumam provocar atos impulsivos. Mas é preciso cuidado na
hora de dar o fora em alguém. Se um homem desmancha um namoro logo depois de a
moça mudar a cor do cabelo, ela nunca mais vai desfazer a impressão de que ele
detesta loiras. Dizer “eu não aguento mais esta relação” no momento em que o
homem se despe fará com que ele pense que há alguma coisa errada com seu corpo
(para sempre!).
16 - Todo mundo
tem a cura
É comum pacientes com câncer receberem dietas, conselhos de terapias
alternativas e até indicações de remédios de conhecidos. Uma amiga de Alford,
que ganhou um regime macrobiótico quando soube que estava com câncer de mama,
recebeu a gentileza como uma acusação velada: “No fim das contas, deve ter sido
sua culpa. Afinal, você não estava se alimentando direito”.
17 - Fale do futuro
A poeta e educadora
americana Nikki Giovanni, que perdeu a mãe e uma irmã de câncer, disse a Henry
Alford que o comentário que elas mais gostavam de ouvir quando estavam doentes
eram os que pressupunham longevidade, como perguntar se já reservaram os
ingressos para a próxima temporada de dança.
O futuro é reconfortante.
Fonte:
FLÁVIA YURI E DANIELLA CORNACHIONE – Revista Época (http://revistaepoca.globo.com)
Ilustração:
Pedro Hamdan
5 Tipos de profissionais difíceis de lidar
Profissionais de personalidade
complicada tendem a prejudicar o andamento dos negócios, piorar o ambiente de
trabalho e tornar a vida dos subordinados um tormento.
IMPOSITIVO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
·
Inflexível:
nunca abre mão de sua vontade.
·
Autoritário:
usa o poder como argumento.
·
Agressivo:
intimida os colegas.
·
Egoísta:
ignora opiniões, sentimentos e necessidades alheias.
·
Destrutivo:
faz críticas depreciativas.
·
Antipático:
tem dificuldade de se relacionar.
COMO LIDAR: Seja assertivo e diga claramente e com firmeza o
quanto aquele comportamento agressivo o incomoda e como você quer ser tratado.
Além disso, procure entender qual é o motivo da agressividade para deixá-lo
seguro e sem necessidade de agredir. Certamente ele vai confiar mais em você e
a comunicação será mais tranquila.
VÍTIMA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
VÍTIMA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
·
Negativo:
está sempre vendo o lado ruim das situações e dizendo coisas desagradáveis.
·
Pessimista:
não se entusiasma com mudanças e sempre acha que nada vai dar certo.
·
Insatisfeito:
sempre reclama da situação na empresa e das injustiças que sofre.
·
Folgado:
dá um jeito de livrar-se das piores tarefas.
COMO LIDAR: Não alimente a insatisfação das vítimas com
comentários negativos sobre a empresa, o trabalho, os colegas e o chefe. Quando
elas reclamarem, estimule-as a resolver o problema com a pessoa envolvida na
situação que as incomoda.
DOMINADOR
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
DOMINADOR
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
·
Argumentador:
defende suas ideias com excessivo vigor.
·
Do
contra: sempre discorda da opinião do outro para mostrar que tem razão.
·
Arrogante:
faz muitas objeções e dá a impressão de que quer prejudicar o colega.
·
Egocêntrico:
tem dificuldade de ouvir, só concordando se o argumento do colega tiver
respaldo em fatos e, claro, concordar com ele.
COMO LIDAR: Antes de dizer suas ideias, escute com atenção
tudo o que ele tem a dizer. O dominador precisa sentir que suas ideias foram
ouvidas. Quando for conversar com ele, esteja preparado com dados convincentes.
PASSIVO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
PASSIVO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
·
Bonzinho:
Cede em prol dos interesses do colega, buscando aprovação.
·
Permissivo:
evita confrontos e se mostra amável e extremamente colaborador.
·
Desorganizado:
não sabe dar limites e se perde em suas atribuições.
·
Hesitante:
não se posiciona em momentos importantes, não dá ideias, não antecipa
problemas.
·
Duvidoso:
não assume responsabilidades — nem pessoais nem no trabalho.
COMO LIDAR: Estimule a participação dos
passivos, pedindo opiniões e fazendo perguntas para que se posicionem e assumam
responsabilidades em relação ao trabalho.
DISSIMULADO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
DISSIMULADO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
·
Inescrupuloso:
assume o crédito pelo trabalho dos outros para subir na carreira.
·
Desonesto:
finge amizade e colaboração para obter a confiança do colega e, assim, conhecer
as suas fraquezas para usá-las a seu favor.
·
Desleal:
oferece ajuda para demonstrar a fraqueza do colega, sempre em público.
·
Egoísta:
não tem intenção honesta de ajudar o outro.
·
Bajulador:
quando precisa de algo ou de alguém, acha que tem de seduzir, massageando o ego
do outro.
COMO LIDAR: Registre tudo o que foi discutido e sempre peça
fatos e dados que comprovem aquilo que o manipulador diz.
Por Caroline Marino
Fonte: vocesa.abril.com.br
Chave sem cópia!
Sabes essas tirinhas humorísticas que
os jornais publicam? Dependendo da piada ou da mensagem recorto-a e guardo. Já lhe
disse inúmeras vezes que a minha caixa de sapatos (e não estou fazendo figura
de retórica, é caixa de sapatos mesmo, aliás, várias) está até a tampa de tão
cheia de histórias, frases e dicas de vida.
Pois numa dessas tirinhas de jornal,
não sei se você conhece a Mafalda, a Mafalda – uma emburradinha – vê uma loja
de chaves numa esquina e se aproxima. Nota atrás do balcão um idoso senhor, o
homem que faz as chaves. Na cena seguinte, Mafalda pede a ele que lhe faça uma
chave da porta da felicidade… O homem nem levanta os olhos e diz a ela: – Sim,
com certeza lhe farei uma chave para a porta da felicidade, mas, por
favor, traga-me o molde…
Talvez essa tirinha da Mafalda não
seja exatamente uma piada, seja muito mais uma mensagem. É patético que a quase
totalidade dos “humanos” que anda por aí não saiba que a porta da felicidade é
uma porta que só abre por dentro, a chave está sempre conosco. Ninguém nos pode
fazer uma “cópia” dessa chave, ninguém nos pode arrombar a porta do nosso
coração sem que permitamos. Sacrossanto, será tão difícil entender isso? Para a
maioria que anda por aí é mais que difícil, é impossível.
As pessoas morrem de velhas
creditando a felicidade à simpatia ou ao amor de alguém, de algo, de alguma
coisa, vão morrer infelizes. Nada do que está fora de nós pode-nos garantir
paz, sossego e vida longa, nada. Aliás, já contei aqui que o Senhor foi
sapientíssimo ao nos dar a pena pelo “pecado original”. Éramos felizes e
ficamos infelizes pelo pecado. Mas o Senhor nos devolveu a possibilidade de ser
felizes. É preciso que encontremos a felicidade que ele, por castigo ao pecado,
escondeu. Poucos conseguem ser felizes, é difícil encontrar a felicidade: Deus
a escondeu dentro de nós, último lugar onde a procuramos… Aprendeu, Mafalda?
Luiz Carlos Prates
DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS CERTAS, MAS NÓS AS ENXERGAMOS TORTAS...
Após um naufrágio, o único
sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido
agarrar-se a parte dos destroços para poder ficar flutuando. Este único
sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de qualquer rota
de navegação, e ele agradeceu novamente. Com muita dificuldade e restos dos
destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se
do sol, da chuva, de animais e, também, para guardar seus poucos
pertences, e como sempre agradeceu. Nos dias seguintes, a cada alimento que
conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto, um dia, quando voltava da
busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas
nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado, ele se revoltou. Gritava chorando:
"O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?"
Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado. No dia seguinte, bem cedo,
foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. -"Viemos
resgatá-lo", disseram os tripulantes da embarcação. -"Como souberam
que eu estava aqui?", perguntou ele. - "Nós vimos o seu sinal de
fumaça"!
É comum nos sentirmos desencorajados
e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso
benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembrem-se: se algum dia o
seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará
chegar até você a Graça Divina.
Para cada pensamento negativo nosso,
Deus tem uma resposta positiva.
Autor Desconhecido
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Gafes, vexames & micos – 50 dicas para evitá-los!
“Boas
maneiras são mais importantes do que leis”, dizia o escritor irlandês
Edmund
Burke (1729-1797).
Parte 1 - INTERNET
1 - Mantenha o nível
A comunicação à distância tem uma hierarquia. Do mais pessoal para o mais
genérico: telefonema, e-mail, SMS e, por fim, recado em redes sociais. Você
pode manter ou elevar o nível. Baixar, nunca. Se receber um e-mail, tudo bem
responder à mensagem ou telefonar. Mas, se receber uma ligação e responder por e-mail,
pode parecer que está fugindo do interlocutor.
2 - Celular na mesa
Se você precisar atender uma ligação ou responder a uma mensagem quando estiver
acompanhado, peça licença. Verificar as atualizações no Facebook entre uma
garfada e outra, nem pensar.
3 - Não é assim que se escreve
Você troca mensagens de texto por celular com um amigo e ele comete um erro
gramatical. No lugar de corrigi-lo, use a resposta para escrever a palavra de
forma correta.
4 - Sem papo
Ao encontrar alguém com o ícone de on-line no Facebook, no Orkut ou no Gmail,
não conclua que está disponível. Pergunte se a pessoa pode conversar.
5 - Adapte o discurso
Na internet, é comum que as pessoas tenham formas próprias de falar. Usar
gírias, expressões em inglês, letras em maiúsculas sem ser nome próprio ou
começo de frase. Mas isso não quer dizer que a mensagem será compreendida por
qualquer um. Pense em quem é seu interlocutor antes de dizer “vm cvsa?” quando
for chamar alguém para conversar.
6 - Menos é menos
É uma indelicadeza responder a todo mundo no grupo da mensagem só para dizer
“ótimo, obrigada!”. É como usar um megafone em plena rua para dizer para uma
única pessoa algo sem importância.
7 - Não deixe a mensagem sem resposta
Quando alguém lhe pede uma informação, por e-mail ou por redes sociais,
não deixe esperando. Diga que está procurando a resposta e que responderá
depois.
8 - Pergunte antes
Não publique fotos em que seus amigos aparecem em roupas de banho, posições
constrangedoras ou com um namorado antigo em redes sociais. Pergunte antes.
No Facebook, é possível curtir comentários, links e fotos de amigos. Curtir
denota um sentido positivo, sugere que você gostou do comentário. Não é um
aviso de que você o leu. Se alguém diz “meu cachorro morreu” ou “fui demitido”,
não curta.
10 - O reclamão dos reclamões
Se é chato ler reclamações sobre o tempo no Facebook, imagine acompanhar
reclamações sobre quem reclama do tempo.
Fonte:
FLÁVIA YURI E DANIELLA CORNACHIONE – Revista Época (http://revistaepoca.globo.com)
Ilustração:
Pedro Hamdan
Lição de tartaruga
Eu percebia que meu comportamento aborrecia muito os meus
pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria,
dava-me por satisfeito. Mas, é claro, se eu importunava e agredia as pessoas,
estas passavam a tratar-me de igual maneira.
Cresci um pouco e um dia percebi que a situação era desconfortante.
Preocupei-me, mas não sabia como me modificar.
O aprendizado aconteceu num domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos,
passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um
pouco, dirigi-me à margem do riacho que corria entre um pequeno bosque e os
campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma
tartaruga.
Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais, o estranho animal
encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente
decidi que ela devia sair e, tomando um pedaço de galho, comecei a cutucar os
orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu
estava ficando, como sempre, impaciente e irritado.
Foi quando meu pai se aproximou de mim. Olhou por um instante o que eu estava
fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim, disse calmamente:
"Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo
que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e
traga o bichinho."
Acompanhei-o. Ele se deteve perto da fogueira acesa e me disse: "Coloque a
tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e
agradável."
Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga
colocou a cabeça de fora e caminhou tranquilamente em minha direção. Fiquei
muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a mim, observando:
"Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas,
procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes,
levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até,
pelo contrário, com satisfação e espontaneidade."
Fonte: www.velhosabio.com.br
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Internet é principal fonte de contratação para recrutadores
Se você
ainda não tem seu perfil em redes sociais como o LinkedIn pode
estar perdendo importantes oportunidades de trabalho. Uma pesquisa feita pelo
site de relacionamentos profissionais no Brasil com 226 recrutadores revela que
42% consideram a rede social como principal fonte para boas contratações.
A rede
perde apenas para sites de emprego, que lideram o ranking sendo fonte
para 48% das contratações de sucesso no Brasil, na opinião dos recrutadores que
participaram do levantamento.
Na
comparação com o ano passado, o crescimento da relevância do LinkedIn para
contratações é da ordem de 26%. A rede social está na frente das agências de recrutamento,
citadas por 39% dos entrevistados.
A pesquisa
confirma a tendência já anunciada por outro estudo publicado no Brasil. Segundo
levantamento feito pela Robert Half, 34% dos executivos consideram que o
currículo convencional enviado por e-mail está com os dias contados e
deverá mesmo ser substituído pelas redes sociais como o LinkedIn e Facebook.
Os
especialistas indicam que são os perfis completos os que mais chamam atenção
dos recrutadores. Investir nos detalhes, apostar no maior número possível de
conexões, recomendar e ser recomendado são as principais dicas para tirar
o máximo proveito do LinkedIn.
Fonte: Exame.com
A Pneumonia Mental
Ninguém, em sã consciência, vai a
Campos do Jordão em julho, num frio de quatro graus negativos, toma um banho
quente e sai imediatamente após, na chuva fria, de shorts ou bermudas e sem
camisa. Todos sabemos que se fizermos essa "loucura" poderemos contrair
uma gripe, uma pneumonia e até morrer. Ou seja – temos plena noção da
necessidade de prevenção da saúde física. Assim como ninguém come uma feijoada
imensa e em seguida se atira numa piscina. Sabemos do perigo de uma congestão.
O que me intriga, no entanto, é que
não temos a mesma consciência da necessidade de prevenção da saúde
mental. Estamos constantemente nos expondo a situações em que temos todas
as chances de contrair uma pneumonia mental e não nos apercebemos disso.
Se não, vejamos:
Se não, vejamos:
Passamos o dia todo trabalhando,
brigando no mercado, buscando um espaço para vencer os desafios da
competitividade que nos assola; chegamos em casa cansados e ligamos a televisão
para assistir programas que só nos trazem notícias ruins – crimes, situações
incríveis de degradação humana, doenças incuráveis, estupros, violência de
todos os tipos....
Sábado à noite escolhemos para sair
justamente com aquele casal que só fala mal dos outros, que conhece todas os
sintomas e doenças das pessoas, que diz que o filho do outro amigo é viciado em
drogas e que a filha da vizinha ficou grávida e provocou aborto, etc,
etc.
Domingo, vamos almoçar na casa daquele(a) parente invejoso(a) que fica perguntando o nosso salário, comparando nossos carros, dizendo que os filhos dele(a) são mais inteligentes que os nossos, etc, etc. Voltamos para casa domingo à noite e lá vai mais televisão com guerras, violência, desemprego, crise....
Domingo, vamos almoçar na casa daquele(a) parente invejoso(a) que fica perguntando o nosso salário, comparando nossos carros, dizendo que os filhos dele(a) são mais inteligentes que os nossos, etc, etc. Voltamos para casa domingo à noite e lá vai mais televisão com guerras, violência, desemprego, crise....
Com tudo isso, não há como ser
"motivado". Com tudo isso, não há como ser "entusiasmado".
Com tudo isso não há como acreditar nas pessoas. Com tudo isso não há como ser
"criativo", etc, etc. De repente, ficamos acreditando que o
mundo é feito só de desgraças, de desemprego, de crise, de guerras, de
estupros, de maníacos do parque, assassinos e seqüestradores. Pegamos
"Pneumonia Mental" . Não conseguimos mais enxergar a metade do copo
que ainda está cheia – só vemos a que já acabou! Tudo é ruim. Tudo é crise.
Ninguém presta!
Para vivermos
"motivados" é preciso que nutramos dentro de nós os
"motivos" que nos farão ter a energia necessária para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo. É preciso que tenhamos a preocupação de buscar
esses "motivos" no mundo que nos rodeia. Se não tomarmos o cuidado
"preventivo" que tomamos com a saúde física, podemos pegar uma
verdadeira pneumonia mental que nos fará verdadeiros "doentes
mentais" ainda que "fronteiriços" entre a sanidade e a
insanidade mental.
Cuidado! Há muita coisa ruim no
mundo, mas há muito coisa boa! Há muita gente que não vale nada, mas há muita gente
espetacular, muito boa, honesta! Da mesma forma, há muita empresa
"quebrando", mas há muita empresa tendo sucesso, crescendo,
conquistando mercados novos. Há setores da economia em baixa, mas há setores da
economia em grande expansão.
Ver só o lado negativo e ruim de tudo é ter contraído "Pneumonia Mental".
E assim como é nosso dever cuidar da
saúde física com atitudes preventivas, é também, nosso inalienável dever,
cuidar de nossa saúde mental.
Luiz Marins
7 atividades essenciais para ser mais produtivo no trabalho
Com as mil tarefas que devem ser desempenhadas ao mesmo
tempo e a conectividade cada vez mais latente, ficou ainda mais difícil ter
foco no trabalho. Isso faz com que, muitas vezes, a produtividade caia,
o que não é bom nem para a empresa, nem para você. Mas não é preciso
se desesperar ao constatar que você não consegue ser objetivo ao realizar as
suas tarefas.
O importante é, apenas, saber organizar o seu dia, pois
assim tudo fluirá com mais tranquilidade. “Grande parte das pessoas tem
controle sobre os seus horários. Então, basta saber o que você deve fazer em
cada momento do dia. Para isso, é preciso também que você se conheça e saiba
como é o seu ritmo de trabalho, para entender em que horário você rende mais”,
diz Fernando Serra, diretor acadêmico da HSM Educação. Siga os sete passos
abaixo para que você tenha um melhor desempenho profissional.
1. Faça uma lista de tarefas
Para garantir que você terá foco no que realmente importa ao
longo do dia comece as suas atividades profissionais fazendo um levantamento do
que deve ser realizado no transcorrer das horas. “As distrações e o conforto
são inconscientemente as grandes atrações das pessoas. Nós temos uma grande
tendência a querer fazer primeiro aquilo que mais gostamos, deixando as coisas
chatas ou as que temos dificuldade para depois”, ressalta Andrea Piscitelli,
consultora de recursos humanos.
Então, planeje e organize o seu dia. “Logo que chegar na
empresa, cheque sua caixa de e-mails para verificar se existe alguma urgência
que precisa ser resolvida. Depois retorne a sua lista e grife as três ou cinco
atividades que não podem, de maneira alguma, passar daquele dia”, aconselha
Cíntia Bortotto, também consultora de recursos humanos. Dessa forma, você
conseguirá dar importância ao que realmente é prioridade.
Assim como você faz com as prioridades do seu dia, faça
também com a sua semana. Isso ajuda a evitar que você marque reuniões
importantes para sexta-feira, por exemplo, quando está naturalmente mais
cansado. “Aproveite os três primeiros dias para fazer o trabalho mais pesado e
deixe para quinta e sexta-feira aquelas tarefas que não exigem tanto do seu
lado intelectual. Isso vai ajudá-lo a ter bons resultados”, instrui Serra.
2. Tenha prioridades
Durante o dia, é sempre bom relembrar o que você deve
cumprir, quem são as pessoas com as quais você não pode deixar de falar e como
você se preparou para estar entregue a cada um dos seus compromissos anotados
na lista de prioridades. Isso o ajudará a manter o foco no trabalho.
Mas saiba que, apesar de tudo e todos requisitarem a sua
atenção ao mesmo tempo, a melhor maneira de trabalhar é fazendo uma atividade
de cada vez. “Quando estamos em um processo de ansiedade extrema, é muito comum
trabalharmos, por exemplo, com vários arquivos, pastas e sistemas abertos ao
mesmo tempo. Isso é apenas uma ilusão de que tudo está sob controle e gera
maior ansiedade e pressão. Por isso, é importante saber priorizar as tarefas”,
conta, Andrea.
3. Desconecte-se
Para que você possa dedicar a atenção necessária para cada
um dos assuntos a serem resolvidos no dia, é preciso definir quanto tempo você
ficará conectado, já esse é um dos grandes problemas para a produtividade de
qualquer trabalhador. “Hoje, o brasileiro perde, em média, 2 horas de trabalho
por dia por causa das redes sociais. Essa é uma relação complicada,
porque esses meios, apesar de atrapalharem, também são importantes para o
desenrolar dos afazeres diários. Mas é preciso saber dosar isso tudo",
recomenda Serra.
Tenha uma disciplina mais rígida para acessar e-mail e redes
sociais, para falar ao telefone e para responder mensagens. "Estabeleça
horários para a tecnologia”, diz Serra.
4. Relacione-se com as pessoas
Não é porque você tem diversas atividades a serem
desenvolvidas que deve se trancar em sua sala. Pelo contrário, é importante que
você circule pela empresa. “Reserve um espaço no dia para investir em
relacionamento com subordinados, pares e superiores. Nessas conversas, sempre
surgem novas ideias ou projetos, e isso com certeza aumentará a sua
produtividade”, indica Cíntia. Caso você seja daqueles que rende mais depois do
almoço, aproveite as primeiras horas do dia para isso também.
Não importa se você trabalha em uma célula compartilhada ou
em uma sala reservada, o importante é manter o seu ambiente de trabalho
funcional e organizado. “Nada de papéis avulsos, gavetas lotadas e anotações
por todos os lados. Quanto mais limpo for o seu ambiente de trabalho, maior
será a sua agilidade e, consequentemente, a sua produtividade”, aponta Andrea.
6. Cuide da agenda pessoal
Não é apenas com o trabalho que você deve se preocupar.
“Lembre-se de que o seu dia de trabalho está conectado a sua agenda pessoal”,
diz Serra. Por isso, preocupe-se, também, com a qualidade do sono e com o seu
despertar, pois eles influenciam na produtividade. “Caso você tenha
dificuldades para levantar no mesmo momento em que o despertador toca, respeite
o ritmo do seu corpo e programe-o para mais cedo, pois assim você consegue
levantar com calma”, recomenda Andrea. Isso ajuda o começo do seu dia,
melhorando o raciocínio e a produtividade.
7. Fique de olho na saúde
Outro ponto importante é a alimentação. “Se você faz uma
refeição leve, seu organismo consegue processar com facilidade o alimento,
fazendo com que a sua energia possa ser voltada para o trabalho e não para a
digestão. Uma comida mais pesada atrapalha o desempenho”, avalia Cíntia. Da
mesma forma, ficar sem comer também não é bom, pois você precisa de energia
para produzir.
Fazer atividades físicas é outra boa estratégia, seja antes
ou depois do trabalho. “Ajuda a melhorar a disposição e o sono, o que traz mais
concentração e produtividade”, explica a profissional.
Fonte: Exame.com
Não se renda...
Havia um museu com o piso completamente
coberto por belíssimos azulejos
de mármore e com uma estátua, toda em mármore, enorme, exibida no meio
do salão de entrada. Muitas pessoas vinham do mundo inteiro para admirar a bonita estátua de mármore.
Uma noite, os azulejos de mármore começaram a falar e reclamar com a
estátua de mármore.
- Estátua, isto não é justo, não é justo! Por que vem gente do mundo
inteiro, pisa e pisa em todos nós, e só para admirá-la? Não é justo!
- Meu querido amigo, azulejo de mármore. Você ainda se lembra de quando estávamos, de fato, na mesma caverna? Respondeu a estátua.
- Sim! É por isso que eu acho tudo muito injusto. Nós nascemos da
mesma caverna e agora recebemos tratamento tão diferente.
Não é justo! Ele chorou novamente.
- Então, Você ainda se lembra do dia que o artista tentou trabalhar em
você, mas você resistiu bravamente às ferramentas?
- Sim, claro que eu me lembro. Eu odiei aquele sujeito! Como pôde ele usar aquelas ferramentas em mim, doeu muito!.
- Isso é certo! Ele não pôde trabalhar nada em você porque você resistiu
em ser trabalhado.
- Sim. E daí?
- Quando ele desistiu de você e veio para cima de mim ao invés de resistir
como você, eu soube imediatamente que eu me tornaria algo diferente
depois dos esforços dele. Eu não resisti, ao invés disso eu aguentei
todas as ferramentas dolorosas que ele usou em mim.
- Hummmmm....... Resmungou o azulejo.
- Meu amigo, há um preço para tudo na vida. E nem sempre é fácil.
Às vezes é muito difícil, doloroso. Mas temos que aprender e suportar os sofrimentos, procurando crescer e aprender para nos transformarmos em algo mais belo.
Já que você desistiu de tudo no meio do caminho, você não pode culpar qualquer
pessoa que agora pisa em você.
de mármore e com uma estátua, toda em mármore, enorme, exibida no meio
do salão de entrada. Muitas pessoas vinham do mundo inteiro para admirar a bonita estátua de mármore.
Uma noite, os azulejos de mármore começaram a falar e reclamar com a
estátua de mármore.
- Estátua, isto não é justo, não é justo! Por que vem gente do mundo
inteiro, pisa e pisa em todos nós, e só para admirá-la? Não é justo!
- Meu querido amigo, azulejo de mármore. Você ainda se lembra de quando estávamos, de fato, na mesma caverna? Respondeu a estátua.
- Sim! É por isso que eu acho tudo muito injusto. Nós nascemos da
mesma caverna e agora recebemos tratamento tão diferente.
Não é justo! Ele chorou novamente.
- Então, Você ainda se lembra do dia que o artista tentou trabalhar em
você, mas você resistiu bravamente às ferramentas?
- Sim, claro que eu me lembro. Eu odiei aquele sujeito! Como pôde ele usar aquelas ferramentas em mim, doeu muito!.
- Isso é certo! Ele não pôde trabalhar nada em você porque você resistiu
em ser trabalhado.
- Sim. E daí?
- Quando ele desistiu de você e veio para cima de mim ao invés de resistir
como você, eu soube imediatamente que eu me tornaria algo diferente
depois dos esforços dele. Eu não resisti, ao invés disso eu aguentei
todas as ferramentas dolorosas que ele usou em mim.
- Hummmmm....... Resmungou o azulejo.
- Meu amigo, há um preço para tudo na vida. E nem sempre é fácil.
Às vezes é muito difícil, doloroso. Mas temos que aprender e suportar os sofrimentos, procurando crescer e aprender para nos transformarmos em algo mais belo.
Já que você desistiu de tudo no meio do caminho, você não pode culpar qualquer
pessoa que agora pisa em você.
Fonte: velhosabio.com.br
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Fé
Os moradores de uma região castigada pela
seca há vários anos foram até o padre da paróquia local pedir para que ele
rezasse uma missa especial que trouxesse a chuva de volta.
O padre negou-se a realizar a missa alegando que
nada aconteceria, pois seria necessário que o povo tivesse muita fé em Deus. O
religioso foi então pressionado pela comunidade, todos afirmando que possuíam a
fé requerida para que a chuva acontecesse. Muito contrariado, o padre marcou a
missa para a manhã seguinte.
Na hora combinada o povo já ocupava todos os
lugares da igreja em silêncio. O padre chegou sem dar uma palavra. Atravessando
os bancos foi esquivando-se de
cada um dos fiéis. Dirigindo-se aos fiéis, falou:
- Caros irmãos,
tomei uma decisão: lamento informar mas não vou rezar a missa pois agora tenho
absoluta certeza que vocês não têm fé!
Foi aquela agitação
na igreja, todos reagindo contra as palavras do padre. O líder da comunidade
levantou-se e protestou com veemência:
- Padre, em nome de
todos aqui reunidos, permita-me discordar de sua posição. O senhor está
enganado, pois todos aqui têm muita fé e acreditam que esta missa vai trazer a
chuva.
O padre escutou com
atenção e dirigindo-se aos “fiéis”, perguntou:
- Irmãos, se vocês
têm tanta fé como dizem ter, respondam-me: quem aqui trouxe guarda-chuva?
Os olhares
constrangidos entre os presentes logo mostraram a realidade do momento: ninguém
levara guarda-chuva!!!
Fonte: Revista Salmos e Orações
Dos Perigos da Ansiedade com a Crítica
Anita, nossa colega
de trabalho na universidade, estava com um lindo vestido verde. Ela sempre
usava aquele vestido. Perguntei antes, sem que ela percebesse, o que todos
achavam daquela roupa. Todos disseram que era muito bonita mesmo e que gostavam
de vê-la com aquele vestido. Cheguei perto de Anita e disse-lhe: "- Anita.
Este seu vestido verde é feio e não combina com você. Não sei porque você
insiste em usá-lo."
Pedro, o gerente de
nossa conta no banco, tinha uma gravata que todos invejavam. Era sóbria, bem
caída, de seda, com aparência de Hermés. Toda vez que ele aparecia com aquela
gravata fazíamos entre nós um comentário favorável – até de inveja. Cheguei ao
Pedro e disse: "- Pedro. Nunca vi uma gravata tão sem personalidade como
essa sua. Ela não tem cor definida, é pobre e antiga...".
Contei essa experiência maldosa que fiz para alguns colegas de departamento e
ficamos observando o comportamento dessas pessoas. Passaram-se três meses e
Anita nunca mais apareceu com aquele vestido. Passaram-se quatro meses e Pedro
nunca mais apareceu com sua linda gravata que todos invejavam.
Passado esse tempo
de observação, perguntei primeiro a Anita e depois a Pedro porque eles não
haviam mais aparecido na universidade com aquele vestido e aquela gravata.
Quase morri de remorso quando ambos disseram que haviam doado – Anita, o
vestido e Pedro, a gravata – para um "bazar da pechincha" (Anita) e
para um sobrinho (Pedro). Quando perguntei a razão pela qual haviam se desfeito
daquelas peças, ambos me responderam: "- Ninguém gostava
daquele(a)...."
Fui mais a fundo e perguntei a eles quantas pessoas haviam criticado aquelas
peças de roupa para eles. Eles pensaram, pensaram e disseram: "- Você foi
um deles!" e eu perguntei "- E quem mais? Tentem
lembrar..." E nenhum dos dois conseguiram dizer uma só pessoa a mais que
havia criticado aquele vestido e aquela gravata. Fui ainda mais fundo com eles
na análise (que eles até ali não compreendiam) e pedi a eles que lembrassem
quantas pessoas elogiavam aquele vestido e aquela gravata. E eles disseram, com
rapidez de memória que várias pessoas – no trabalho, na família e até
desconhecidos – haviam, de fato, feito referências agradáveis àquelas
roupas....
Cheio de remorso pelo fato de Anita e Pedro terem se desfeito das peças, contei-lhes
a maldosa experiência de antropologia que eu havia feito com eles. Eles mal
acreditavam no que estavam ouvindo....
A verdade é que bastou uma crítica para que eles não desejassem mais usar o
vestido e a gravata. E por que uma crítica pesou mais do que inúmeros elogios
que haviam recebido no passado em relação às mesmas peças? Por que Anita e
Pedro não tiveram a capacidade de analisar criticamente a situação de crítica e
comparar com os elogios recebidos e concluir que aquela crítica poderia – com certeza
– ser fruto de inveja ou de simples maldade? Por que não foram capazes de
continuar usando as peças que tanto gostavam? Por que não foram capazes de me
dizer, quando as critiquei: "- Que pena que você não gosta do meu vestido
(ou gravata). Pois eu o(a) adoro.... Sinto muito se ofendo seus belos olhos com
este meu vestido (gravata)..." E simplesmente continuar usando o
vestido e a gravata sem dar a mínima bola para o meu comentário?
Todos nós, seja na vida pessoal ou profissional, acertamos e erramos, agradamos
e desagradamos, temos sucessos e fracassos. Não há nenhum ser humano que nunca
tenha errado ou que nunca tenha desagradado outros seres humanos. Assim, apesar
de todos os esforços sinceros e constantes, alguns produtos podem sair com
defeito da linha de fabricação. Por mais consciência que tenhamos da
necessidade de termos paciência e sermos corteses ao nos relacionarmos com
clientes, fornecedores, etc. às vezes – e por várias razões – perdemos a calma,
a cabeça, erramos, enfim. É preciso compreender a natureza do ser humano e da
própria diferença entre cada uma das pessoas. Assim, agradar a todo mundo o
tempo todo e fazer disso uma ansiedade é mais prejudicial do que benéfico para
o nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
É claro que devemos buscar a perfeição, lutar por ela, tomar todas as
providências – em todos os níveis – para garantir que nossos produtos,
atividades, etc. sejam os mais perfeitos. Porém não podemos fazer disso uma
ansiedade. É preciso que façamos uma análise crítica de nossas atividades e
verifiquemos se estamos acertando mais do que errando. Os erros devem ser
sempre uma exceção e não a regra, é claro. O que percebo em muitas pessoas e
empresas é que os erros ou o fato de desagradarmos alguém são tratados com
excesso de ansiedade e criando-se um clima falso de que a pessoa e/ou a empresa
são um fracasso generalizado, o que não é verdade.
Assim, com
ansiedade pelos erros ou pelo descontentamento manifestado por alguns poucos,
podemos incorrer no risco de mudar coisas que estão agradando a muitos – que
não se manifestam ou para quem não damos a mesma atenção. Por isso a análise é
importante. Temos a tendência de nos concentrar nas críticas e logo queremos
fazer mudanças. Será que não mudaremos coisas que estão agradando a grande
maioria? As críticas e os erros devem ser tratados com a necessária
naturalidade e compreensão da imperfeição do ser humano e do entendimento de
que é impossível agradar todo mundo em todo tempo. Mudar o que deve ser mudado
é essencial para o sucesso. Mas a ansiedade é sempre prejudicial e poderá nos
levar a mudar coisas que deveriam ser reforçadas em vez de modificadas. Sem
análise crítica e com base na emoção, empresas e pessoas têm cometido erros
fatais e acabam fazendo exatamente o que a concorrência deseja....
Veja se você como
pessoa ou profissional ou mesmo sua empresa não cometem esse erro de ter
demasiada ansiedade frente a possíveis erros cometidos ou críticas recebidas. O
que pensa a grande maioria? Cuidado para não mudar de rumo ou tomar atitudes
drásticas de mudança com base em alguns poucos, talvez invejosos, eternamente
descontentes, até consigo próprios....
Fonte: Por: Luiz Marins - www.anthropos.com.br
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O Veneno
Há muito tempo atrás, uma
menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra. Em um tempo
muito curto, Lili descobriu que não ia se dar bem com a sua sogra. As
personalidades delas eram muito diferentes, e Lili foi se enfurecendo com os
hábitos de sua sogra. Além disto, ela criticava Lili constantemente. Dias e
dias se passaram. Semanas e semanas se passaram. Lili e sua sogra nunca
deixaram de discutir e brigar.
Mas o que fez a situação até
piorar era que, de acordo com antiga tradição chinesa, Lili tinha que se curvar
à sogra e a obedecer em tudo desejo. Toda a raiva e infelicidade dentro da casa
estavam causando ao pobre marido um grande stress. Finalmente, Lili não
agüentando mais decidiu tomar uma atitude Lili foi ver o bom amigo de seu pai,
o Sr. Huang que vendia ervas. Ela lhe contou sobre a situação e pediu que ele
lhe desse algum veneno de forma que ela poderia resolver o problema de uma vez
por todas.
Sr. Huang pensou por algum
tempo e finalmente disse, - Lili, eu te ajudarei a resolver seu problema, mas
você tem que me escutar e obedecer todas as instruções que lhe der.
Lili respondeu: - Sim, Sr.
Huang, eu farei tudo o que me pedir que faça.
Sr. Huang entrou no quarto
dos fundos e voltou em alguns minutos com um pacote de ervas. Ele falou para
Lili:
- Você não pode usar de uma só vez para se libertar de seu sogra, porque
isso causaria suspeitas. Então, eu lhe dou várias ervas que vão lentamente
envenenar sua sogra. A cada dois dias prepare alguma carne, de porco ou
galinha, e ponha um pouco destas ervas no prato dela.
Agora, para ter certeza que
ninguém suspeita de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir
de forma muito amigável com ela. Não discuta com ela, a obedeça em tudo, e a
trate como se fosse uma rainha.
Lili ficou muito contente.
Agradeceu ao Sr. Huang e voltou apressada para casa para começar o projeto de
assassinar a sua sogra. Semanas passaram, e meses passaram, e a cada dois dias,
Lili serviu a comida especialmente tratada à sua sogra. Ela se lembrou do que Sr.
Huang tinha dito sobre evitar suspeita, assim ela controlou o seu temperamento,
obedeceu a sogra, e a tratou como se fosse sua própria mãe. Depois que seis
meses tinham passado, a casa inteira tinha mudado.
Lili tinha controlado tanto
o seu temperamento que ela quase nunca se aborreceu. Ela, nestes seis meses,
não tinha tido uma discussão com a sogra, que parecia agora muito mais amável e
mais fácil se lidar.
As atitudes da sogra com
Lili mudaram, e ela começou a amar Lili tanto quanto da própria filha. Ela
revelava aos amigos e parentes que Lili era a melhor nora que alguém poderia
achar. Lili e a sogra estavam tratando uma à outra como verdadeiras mãe e
filha. O marido de Lili estava muito contente em ver o que estava acontecendo.
Um dia, Lili foi ver o Sr.
Huang e pediu a ajuda dele novamente. Ela disse: - Querido Sr. Huang, por favor
me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou em uma
mulher agradável, e eu a amo como minha própria mãe. Não quero que ela morra
por causa do veneno eu a dei. Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça. - Lili,
não há nada com que se preocupar. Eu nunca lhe dei qualquer veneno. As ervas
que eu dei à você eram vitaminas para melhorar a saúde dela.
O único veneno estava em sua
mente e sua atitude para com ela, mas isso tudo foi jogado fora pelo amor que
você deu a ela.
Na
China existe uma regra dourada que diz: A pessoa que ama aos outros também será
amada.
(Sergio Barros)
(www.velhosabio.com.br)
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