Ter pessoas competentes no que
realmente interessa é um grande desafio para as empresas.
Um presidente de empresa, falando sobre um
funcionário disse: "Ele é muito competente em coisas sem importância. É
pena que nas coisas realmente importantes ele não seja tão competente."
Outro diretor me disse ter um gerente excelente em
promover confraternizações com clientes, mas terrivelmente fraco no que a
empresa realmente esperava dele. "Ele é o gerente mais popular que temos,
mas os nossos acionistas não fazem concurso de popularidade", disse ele.
Conheci uma diretora de marketing que tinha um
enorme orgulho de "entender tudo de computação". E de marketing? E de
pesquisa? E de mercado? Essas coisas, absolutamente essenciais para a sua
função, não faziam os olhos dela brilhar.
Esse é um problema recorrente nas empresas. Desde
vendedores que criticam tudo na empresa, mas não visitam clientes, não estudam
produtos, não se aperfeiçoam em vendas; até motoristas muito competentes em
criticar os chefes, mas nada fazem para manter seus veículos limpos e em
perfeitas condições de uso. Isso, para não falar de engenheiros, advogados e
médicos, cheios de desejo de status, que se preocupam com seus gabinetes,
trajes e formas de tratamento e não se apressam em dar seus doutos pareceres,
atrasando processos, contratos e laudos. Ou mesmo de secretárias que organizam
festas o ano todo e não procuram se aperfeiçoar em redação ou estudar um idioma
estrangeiro que a empresa tanto necessita.
Ter pessoas competentes no que realmente interessa
é um grande desafio para as empresas. Há pessoas campeãs de relacionamento e
amizade que muitas vezes se esquecem que a empresa precisa de pessoas
competentes em coisas realmente importantes, que executem, sejam éticas,
participem e dêem resultado.
Pessoas competentes têm foco e disciplina para
manter-se no foco. Elas não gastam tempo e energia em coisas acidentais e
periféricas ao seu objetivo principal e por isso conseguem o sucesso que outras
desfocadas e dispersas, jamais conseguirão.
Pense nisso. Sucesso!
Luiz Marins (www.anthropos.com.br)
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